(...)
“Minha vida é estrada
Eu não ligo pra nada
Só quero cantar
Flutuar no universo
Ver o mundo de perto
Ver a terra girar”
(...)
Cogumelos Azuis – Ventania
...e de estrada em estrada volta pra casa o Ibira Moto Point.
Seus frequentadores assíduos, motociclistas e cia., estavam ansiosos e com saudades. Foi com tal saudosismo que a banda Memory iniciou sua apresentação cantando músicas dos anos 60 e 70 e mais uma seleção dos Beatles. Depois do intervalo, entre outros clássicos do rock, incorporaram os The Doors. Quem também subiu ao palco para dar uma canja foi Penna Seixas interpretando dois sucessos do Raul.
Voltou o Ibira Moto Point, mas não em sua totalidade.
O Equipamento de som, substituto do que foi roubado, estava muito ruim.
O que retornou também foi o comércio em geral, deste a venda de acessórios para motos e motociclistas, artesanatos, bijuterias e a de alimentos e bebidas.
A descontinuidade do evento parece ter provocado alguns agravantes e influenciado o mal atendimento na praça de alimentação. Deu a impressão que alguns barraqueiros estavam desacostumados ao corre-corre do bom atendimento e do lema: “Servir Bem Para Servir Sempre”. Por exemplo: a barraca do Point do Pernil, além da demora de mais de uma hora, serviram a calabresa muito malpassada, quase crua. Ao serem solicitados a troca, ofereceram uma tão tostada que era impossível come-la. Fora que os atendentes estavam completamente desorientados, entregando pedido de um cliente para outro ou passando vários na frente daquele que estava ali esperando pelo mesmo tipo de lanche.
Bem, a barraca dizia “Point do Pernil”. Quem mandou eu fazer outro pedido e não o de pernil?
“Sabe, lembro tanto da estrada
De tantas caminhadas de um maluco sonhador
Pois eu sigo a estrada
Que me leva eu, sempre a nada
Sem saber aonde chegar
Se a cruz que eu carrego
São o peso das correntes no teu calcanhar”
De tantas caminhadas de um maluco sonhador
Pois eu sigo a estrada
Que me leva eu, sempre a nada
Sem saber aonde chegar
Se a cruz que eu carrego
São o peso das correntes no teu calcanhar”
(...)
Maluco Sonhador – Wilson da Silva
