por Marcelo Silvestre
com alguns títulos de letras
e músicas cantadas por e de
Nando Reis, o bamba do rock.
Ainda lembro, é onze de junho e ainda não passou o Dia dos Namorados e, até tentei fugir da data, fiz o que pude.
Resposta: o mundo é bão, Sebastião! pra você guardei o amor. Essa é minha promessa de amor (my pledge of love).
Na estrada por onde andei com meu All Star azul, mil galaxias visitei. Um mundo infernal muito estranho, entre a bela e a fera e os cegos do castelo, encontrei. Vivi entre bichos escrotos, num clima mosaico abstrato. De lá era possível avista o segundo sol que, lançava seus raios para quando o arco-iris encontrar o pote de ouro.
Marvin também estava lá.
Contudo, bateu aquelas saudades da minha terra...
Enquanto isso acontecia estava eu aguardando a entrada dele, de Nando Reis, no palco do Credicard Hall. Surpreendi-me quando músicos com pandeiro, cuíca e tamborim surgem das coxias. Pensei (como algumas pessoas ali presentes): não vou me adaptar. Este não é o estilo que vim ver, nem é o do Nando também. Logo se posicionavam no palco um grupo de samba que acompanhava JC que cantarolou algumas de suas melodias e, dentre outras, de autores diversos. Digamos que JC não é um cantor de elite, mas apresentou seu Samba de Primeira (nome do grupo) e colocou boa parte do público para agitar ali no bailão. Na sua simplicidade de motorista (JC, o João Carlos, dirige para Nando e sua equipe), cativou a galera que logo o acalorou, JC expôs seu trabalho. Coisa de prima.
JC que há dois anos não escrevia uma letra compôs uma em homenagem/ agradecimento ao Nando, e, no seu jeito humilde, declarou: você me faz continuar. E, repetidas vezes dizia: a minha gratidão é uma pessoa pela sua (im)possível chance. E sultimente esta pessoa entra no palco: é Nando Reis. Ele tentou ensaiar alguns passos e entoou um samba, junto com JC.
Entretanto, aproxima-se o Dia dos Namorados e é chegada a hora do Bailão do Ruivão.
Vêm ao palco os Infernais e Nando Reis entre eles.
Vêm ao palco os Infernais e Nando Reis entre eles.
Nando parece estar vivendo seus dias loucos. Está simplesmente infernal. Dança, canta, toca, fala, fala, fala... Canta, esquece a letra (nem foi tudo pela metade), toca, dança como um louco. Parece estar em completo e puro êxtase.
E assim se caminhou noite afora naquele bailão regado a coca-cola e whisky a go go. Foi tudo muito tão diferente. Neste sortimento todo coube as participações de Ana Cañas e da banda Zafanate, de um dos filhos de Nando, Theo.
E quem falou que baixo serve só para dar melodia e harmonia as músicas? Felipe Cambraia, baixista dos Infernais, provou que é possível fazer um bom solo - o Segundo Sol volta a aparecer eletrizante.
Nando ainda apresentou em primeira mão a canção
O Que Eu Só Vejo Em Você, cantando com Ana, entre outras. Veja trecho: que pra você guardei o amor.
Sinceramente? Fica difícil de contar mais.
E eu sei que textos longos cansam.
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